A mesa de jantar estava um primor. Sempre gostara de pôr a mesa. Não apenas ‘pôr a mesa’, mas uma mesa bonita, decorada, preferencialmente com um tema, por norma, uma cor, um estilo, uma flor. Qualquer coisa que desse o mote para tudo o resto que punha na mesa. O tipo de centro, o tipo de serviço e faqueiro. Mais do que um hobby seria, por certo, um escape à rotina destes novos quotidianos em que encerramos toda uma existência.