Costumava ter olho para a coisa. Saber exatamente ao lado de quem se sentar, com vista a uma viagem tranquila e segura. Sem que alguém ousasse meter conversa. Ou se atrevesse a sorrir, num tolo convite a uma impossível troca de palavras àquela hora da manhã, ou outra hora que fosse. Sem que as pernas começassem a roçar uma na outra. Sem intimidades ou grosserias. Sem incómodos, portanto. Aquele tipo tinha-a enganado. Completa e totalmente. Apenas um ar de asseadinho. … Ler mais