Zélia Marquesa, administradora do condomínio para o próximo biénio, nem pestanejava. Estaria aquela insignificante criatura, a viver na mais pequena parcela do prédio – umas bem giras, mas exíguas águas furtadas com um lamentável chão de linóleo – a dizer exatamente aquilo que ela, recém-coroada rainha do sofisticado reino de aquém e de além porta de entrada principal, entendia? Estaria o ratito do esconso-mor a exigir obras de manutenção estruturais no condomínio, por conta de uma telha estalada, nem sequer … Ler mais