Esta é a receita a quem apetece piscar o olho e dizer: “Vou levar-te comigo”! Seja para uma “Cabana junto à praia”, para ficar “Junto à lareira”, para um piquenique no “Canavial”, ou mesmo para um banquete, como aquele outro que se realizou “No dia em que o rei fez anos”. E porque é festiva e festivaleira, leva, obviamente, “Moamba, banana e cola”, mas não de madeira, que essa seca muito a boca. Convidadas de honra são “Maria Rita”, figura incontornável nestas (an)danças, e qualquer outra “Portuguesa bonita”, ou mesmo “A Rosa que te dei”, por já estar um pouco murcha. Serve-se em ambientes bem quentes, tanto seja “Ontem, hoje ou amanhã”, ou até quando “Cai neve em Nova Iorque”, já que os ritmos frenéticos, ou nem por isso, encarregar-se-ão de pôr tudo a escaldar. Falamos de sabores tão exóticos e extraordinários que colocarão as “Favas com Chouriço” num chinelo esburacado. Isto sim, é “A minha música”. Depois dela dirá, com propriedade, ou sem ela, que os pobres também gostam de comer: “Agora vou ser feliz”. Perto desta receita, torna-se por demais óbvio que “Anita – de facto – não é bonita”, coisa, de resto, em que nem a própria verdadeiramente contraria. Esclarecido tudo isto é altura do nosso grande “Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye”, que temos ainda outras receitas em lume brando.

Ingredientes:

– Youtube sem restrições

– Bom ouvido, ou ouvido médio, vá

– Boa música

– Qualquer coisa wireless, que para fios e cabos já não há pachorra

– Palato vintage

– Algum apreço pelo vinil

Tempo de preparação:

Basta entrar no mood certo, quanto ao resto, durará até que lhe apeteça, assim lhe apeteça.

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