Mais simples é praticamente impossível. Compre um polvo. Procure uma feira. Leve o polvo até à feira. Pronto. Já está. Cuidado com o pó e com o povo, em caso de alergia, claro está. Atenção: o sucesso da receita depende da sua capacidade de ficar longe da barraca do algodão doce, do túnel da morte e do homenzinho bala. Fora isso, qualquer local do recinto é indicado.

Não encontra uma feira ou não se quer dar a esse trabalho? Nesse caso, rume até Santa Maria da Feira, onde além da feira, ainda tem uma santa. Porém, não abuse nas desculpas, pois já abriu a época das feiras, pelo que, nem criatividade nem mega esforços são requisitos necessários. Agora, vá lá feirar que o polvo já está à espera.

Ingredientes:

  • Polvo
  • Uma feira ou, opcional, meios de deslocação até Santa Maria da Feira
  • Capacidade para resistir a deprimências e ficar longe de algumas atrações

Tempo de preparação:

Impossível de determinar, exceto se soubéssemos as coordenadas GPS de todos os leitores, qual a feira mais próxima de cada um ou quanto distam de Santa Maria da Feira, para a segunda hipótese. Além disso, há outros fatores a considerar: querem polvo fresco ou congelado? Nacional ou estrangeiro? Da peixaria ou do supermercado? Preferem pescá-lo vocês mesmos? É muita incógnita numa única equação e Matemática não é o nosso melhor tempero.

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