Ritmados, cadenciados, andaluzados, salerosos… Estes são aqueles bifes que jamais esquecerá. Não apenas são dançáveis, o que acelera o passo digestivo, como ainda obrigam a parcerias deliciosas, como é o caso do fiambre, para quem gosta, e dos espinafres, para quem aprecia. Se não é o caso, mude já de música, pois por aqui é o que se vai ouvir. Assim, coloque sobre cada bife uma fatia de fiambre – há quem opte por presunto, o que dá aos bifes um paladar mais forte e assertivo, devido ao sal – e, sobre esta um preparado de espinafres, ou apenas espinafres crus. Pode temperar com sal e pimenta, ou mesmo com uma colher de mostarda, para acelerar a batida. Feito isto, enrole cada bife sobre o seu recheio. Fixe-os nesta posição, cozendo-os ou servindo-se de um palito em cada. Leve a fritar ou ao forno. Também pode gratiná-los, com um pouco de natas ou queijo, ou ambos. Nem precisa de salada, pois já tem verde que chegue. Por fim, o segredo. Tudo isto deve ser confecionado enquanto ouve temas clássicos da Feria de Sevilha, onde ‘Perumpumpero’ não falta. Encontra diversas versões online, não se apoquente.
Ingredientes:
– Computador (um veloz era recomendável)
– Acesso à internet (rápido, de preferência)
– Perumpumpero (à descrição)
– Conhecimentos mínimos sobre a história andaluza (e a Feria de Sevilha em particular)
– Bifes (dos bons)
– Fiambre (ou presunto)
– Espinafres (provenientes de produção sustentável)
– Temperos (à escolha)
Tempo de preparação:
Não tanto quanto aquele que demora a assistir a um bom tablao de flamenco. O que é bom, embora não seja específico. Mas já fica com uma ideia, já para não falar em inspiração.
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