O melhor e mais barato antidepressivo do planeta está de volta, numa das suas variantes mais doces e deslumbrantes e, ainda por cima, em forma! Na verdade, também pode ser em tabuleiro, se preferir essa versão. A receita será igual em tudo, incluindo no sabor, apenas a apresentação será diferente: fatias, no caso de enformar a massa, ou aos cubos, se optar pelo tabuleiro. Deve, todavia, ter-se em conta que é mais difícil obter o nível exato de fofura e de humidade se a cozedura decorrer num tabuleiro, já que a massa tenderá a espalhar-se de forma menos espessa. Detalhes. O bolo leva o normal, já se vê: farinha, ovos, leite e chocolate nas porções corretas. Bem amassado, leva-se ao forno, bem aquecido. Um pouco antes de estar quase a ficar mais ou menos cozido, retire-o do forno, com todas as cautelas para que a massa não abata e leve-o para o local mais húmido que conhece. Se viver em Sintra ou Palmela, no Norte do país ou no Alentejo durante o inverno, qualquer local é bom, desde que seja debaixo de telha. Completamente ao relento dará cabo do bolo. Agora, que já tem o bolo de chocolate e a humidade, vamos à parte da fofura, a mais complexa, para usar de rigor. Terá de mimar, e muito, o bolo. Elogiá-lo, dar-lhe colo e tudo o mais de que se lembrar. É coisa para bastante cutchi-cutchi. O resultado é absolutamente personalizado, já que tudo depende da sua sensibilidade. Et voilá, aqui fica mais uma receita absolutamente gulosa.
Ingredientes:
– Os necessários a um bolo de chocolate (ovos, farinha, leite, açúcar e, quase posso jurar que também leva chocolate)
– Um bom forno
– Forma de bolo ou tabuleiro
– Local húmido ou passagem/bilhete para um local húmido
– Fofura em abundância
Tempo de preparação:
O bolo é rápido. Demorada é a obtenção dos níveis de humidade recomendados e o grau de fofura pretendido. Fora isso… É simples.
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