Os fãs de coelho, chouriço e cogumelos podem agora reunir-se à mesma mesa, principalmente se for uma mesa farta e bem decorada, pois todo o entorno funciona como acepipe para os olhos. A receita reúne estes três grandes e magníficos num único prato, mas caso se encante por algum deles em determinado ponto da receita, esteja mais do que à-vontade para dar a coisa por terminada nesse mesmo instante. Liberdade de espírito e mente aberta são requisitos fundamentais em qualquer processo de alquimia, culinária incluída. Tempere o coelho de véspera naquilo a que se convencionou chamar de marinada. Vai precisar de uma Marina ou marina, já se vê. Opte pela que for menos complexa para a sua vida. Vinho branco e ervas várias são outros substitutos aceitáveis. O melhor é que o animal já não se pareça com um coelho vivo, ou seja, esteja já dividido em partes que em nada deixem vislumbrar o fofo animal que era em vida e que facilmente se chamaria Pompom ou algo do género. Adicione o chouriço e os cogumelos. Estes últimos, todavia, podem bem servir apenas de acompanhamento, o que quer dizer que os pode confecionar à parte, grelhados ou com umas espessas natas, ou como preferir. Junte tudo, ou não, e sirva quente, que é a melhor forma de comer pratos quentes, como é o caso.

Ingredientes:

– Coelho estraçalhado (não caia no erro lacrimejante de comprar o animal inteiro, menos ainda vivo!!!!!)

– Chouriço a gosto (é mesmo importante que goste, claro está)

– Cogumelos (escolha aqueles que são mais do seu agrado e confecione como mais aprecia)

Tempo de preparação:

É indiferente, não lhe parece? No final, talvez nem consiga comer o pobre do coelhinho, que nem teve tempo de ir ao circo, no comboio, com o Pai Natal!! Ai que dor! Os carnívoros são gente do pior, mas temos de nos aceitar como somos, verdade?! Assim seja. Até porque se fomos feitos à imagem de Deus, ele também deve comer coelho e chouriço e cogumelos e tudo o resto. Não julguemos.

 

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