Isto, sim, é gourmet. Isto, sim, é vegan. Isto, sim, é saber viver e saltear. Comece por cozer ou assar – sabe como somos sempre, e acima de tudo, liberais no que toca ao processamento dos alimentos – a batata-doce. Sim, a batata tem de ser doce. Quando estiver bem cozinhada, transforme-a em creme da melhor forma que conseguir. Reserve, que é como quem diz, ponha de lado que isto de poupar nunca sai de moda. Vire, agora, toda a sua atenção para os cogumelos. Depois de limpos e pelados, se for esse o caso, há quem goste se pele pela pele e até pelo pelo, lamine-os ou mantenha-os inteiros. Alguns são de tamanho tão comedido que nem é preciso reduzir volumetrias ou dimensões. Numa frigideira ou wok, com um dedo de azeite no fundo e até com alho e malagueta, para os mais atrevidos, toca a saltear os marotos. Veja como eles saltam com a subida da temperatura, todos endiabrados. Logo que perceba que estão bons, nem ainda crus, nem já todos espapaçados, vá buscar aquilo que pôs de lado – vê, é sempre bom ter algo de lado, principalmente do lado certo –, e junte tudo, ou, se preferir, coloque-os lado a lado numa travessa de servir.
Ingredientes:
– Espírito e capacidade de poupança
– Batata-doce
– Cogumelos
– Azeite ou outra gordurita
– Alho (opcional)
– Malagueta (opcional)
– Frigideira ou wok são obrigatórias. No vazio não se cozinha tão bem
– Ritmo, para que o salteamento seja a preceito e conforme o pretendido
Tempo de preparação:
É coisa para ser rápido, desde que se despache.
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