Ui! Até custa a pronunciar, não é?! É para verem o nível a que aqui chegámos, no que à terminologia e ao estrangeirismo diz respeito. E este é muito (o respeito, claro). Muffins (lê-se ‘mafinece’, sem qualquer sílaba acentuada) são assim, tipo… apenas queques armados ao pingarelho. Uns bolos secos preparados em unidoses ou, como agora por aí se diz, em monodoses. Caso não tenha formas adequadas, faça-os em pequenas chávenas de café ou chá, que vai dar no mesmo e, caso isso não interfira na identidade de género da massa, pode também chamar-lhes, cup cakes, uma vez que são feitos , lá está, numa cup, chávena em Português. Os muffins de mirtilo, está bom de ver, levam este fruto do bosque, ou da mata, inseridos na massa. Este dado é fundamental: há que misturá-los desde logo na massa ainda crua. Não vá o leitor lembrar-se de apenas os decorar no final. Uma singela mancha silvestre que transforma uma massa simples e sem grandes ambições, numa verdadeira experiência degustativa (o palato agradece), e cuja mirabolante cor satisfará igualmente o olhar. Simples, verdade?
Ingredientes:
– Boa pronúncia de inglês, já que uma má leitura da palavra nos leva logo por aí abaixo
– Muffins ou queques
– Mirtilos
– Uma tarde fria de inverno para melhor os apreciar
– Chá de frutos silvestres para rimar sabores
Tempo de preparação:
É difícil de prever, pois não conhecemos as características do forno de cada um, nem a habilidade individual para juntar todos os ingredientes e ainda a força com que conseguirão amassar todos eles até conseguir uma massa consistente com bolhas. Sim, é importante chegar às bolhas. Pode ser folclore, mas mais vale prevenir do que remediar, como é sabido.
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