Fernando Miguel estava a dar em doido, bem como o pobre do Champanhe, o caniche que trazia sempre ao colo ou a espreitar de um saco que usava a tiracolo. A mãe não se calava, com o nível de excitação no máximo ou para lá disso e o timbre a romper paciências. Champanhe borbulhava. A senhora já se embrenhava nas habituais e desnecessárias confissões as quais, um dia, esperava que o seu “filhinho” colocasse em livro. Uma obra para a eternidade. Contava ela que dos 15 aos 25 anos, apenas conseguia experimentar orgasmos com homens de dentição incompleta, com uma perna mais curta do que a outra, que fumassem cachimbo e tivessem predileção pela cor salmão. No que às parafilias diz respeito, a mãe tinha uma palavra, para não dizer várias, a dizer e, pior do que tudo isso, fazia questão de o fazer.

By Diane Arbus

Um caso clinicamente complexo e psicológica e sexualmente muito pouco gratificante. Ainda assim, tinha conseguido, “e sem internet” – frisava ela num tom que roçava gravidade mil e tal –, tinha conseguido, lá continuava ela, cerca de cinco mil orgasmos. Destes, 40% tinham sido fantasiados, 70% reais, e cerca de 13,5% não conseguia catalogar, de tão extraordinários. A mãe nunca tinha sido boa a aritmética, lamentava Fernando Miguel, não sem uma réstia de carinho. Se já tinha começado a escrever a obra, perguntava a mãe, interrompendo a avalanche de informação embaraçosa para o sensível Fernando Miguel.

– Ah,… Já tenho um rascunho, mãe, umas ideias em papel – mentia ele, naquele seu tom de voz eterna e incuravelmente acabrunhado, sempre a medo, sempre de olhos cabisbaixos, todo ele ‘com licenças’ e se ‘faz favores’, salamaleques e cobardias. Todo ele um zero. Todo ele temente à “mãezinha”.

– Quero ver isso, ouviste? Enquanto ainda cá estou e de perfeito juízo. Sei lá se entendes tudo no tom e medida certos? Se compreendes todos os meandros e o contexto exato dos eventos? E nada de privilegiar um dos meus amantes em detrimento dos outros. Podias ser filho de qualquer um deles, não te esqueças jamais disso. A tua mãe era uma diva, uma sedutora, um espírito livre de mente aberta. Mente e não só, toda eu era abertura e aventura, ah-ah-ah-ha. Muito hippie. Muito chic. Era maravilhosa, só te digo. Prepara-me outro vodka, vá lá, e tira da cara esse assombro de indignação, que em nada te fica bem, ouviste? Tens de sair desse poço de mariquice em que vives.

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– Ó mãe!

– Ó filho! – Gozou ela, naquele tom de voz típico dos bully, para logo se emendar. Estás a ver?! Já amuaste!! Vem cá, vem. Nada de amuos, sabes que és o meu menino. E passa-me o Champanhe, o meu neto preferido.

Aquele tom de voz terno, ou pseudoamoroso vencia-o sempre. Era inevitável. Mais forte do que ele. Ele sabia-o e era apenas mais uma das coisas que temia na mãe. Que ela usasse aquele tom de voz que funcionava como voz de comando. Aquilo era tão eficaz consigo como aqueles apitos que simulam as vozes dos animais numa caçada. Lá acorria ele ao tiro certeiro do caçador, mesmo sabendo que aquilo que o aguardava era um falso chamamento. Uma bala real. O tacho. Ser Comido. E por esta ordem. Antes de avançar, já sentia a mira na sua testa, no seu peito. Era um alvo parado para todas as loucuras e oscilações de humor da mãe. Pior, aquele tom de voz, aquela promessa de mimo e exclusividade era como uma voz de cio à qual acorriam os machos, mas mais patético, já que ele nunca se sentiu muito macho nem grande fã de cios, menos ainda o materno. Aliás, idiossincrasias de fêmea nunca atraíram homens como Fernando Miguel ainda que acreditasse, achava, mas sem grandes certezas, que tinha ultrapassado com mérito o complexo de Édipo.

– Vem cá, meu Polegarzinho. Senta aqui, no colo da mãezinha, vem. Isso. Sabes que adoro mexer neste teu lindo cabelo. Que caracóis soberbos. Se fosses gay, como sempre desejei, terias imenso sucesso…

– Mãezinha!!

(Sem permitir interrupções, ela lá continuou)

– …sim, e digo-te mais, tanto entre homens como com as mulheres. Agora, assim, armado em hetero, não te safas melhor do que com aquilo que tens. Uma escanzelada, empertigada, afetada, mal-disposta… E aquela tua filha, meu Deus, uma cópia mal impressa da mãe. Nada tem de nosso, será mesmo tua?

– Lá está a mãezinha, outra vez!! Bolas! Vou-me embora.

– E lá estás tu, como sempre, empertigaitado, todo ofendidozinho. Tem algum mal? Não é uma preocupação justificada?

– A Fátima não é dessas.

– O que queres dizer com isso, ‘dessas’? Como eu, é o que queres dizer?

– Nada disso, nada disso. Mas ela ama-me e é fiel. É uma mulher de princípios.

– Crédulo! És um totó, é o que és. Lá por ter nome de santa, nem por isso lhe veste a pele, deixa-me que te diga. Se a tua Fátima aparecesse aos pastorinhos nem imaginas os segredos que haveria por revelar ainda. Nem este Papa comuna teria coragem para tanto atrevimento. Tonto. Não sabes que só eu te amo? Aquela sujeitinha só se interessa pelo teu dinheiro, meu parvalhão. Por isso e pelo nosso apelido.

– Mas, mãezinha, nós somos Silva…

– Da Silva, se o menino faz o obséquio à sua mãe. Da Silva. Fora os apelidos que o antecedem. Somos praticamente fidalgos da Reboleira. Não fora uma linhagem de Polegarzinhos como tu, de homens sem ‘eles’ no sítio, e tu verias onde estávamos hoje. Podíamos ser donos de mercearias e cafés ou mesmo de um bem-sucedido bar de alterne.

– Ah, sim, muito charmoso, tudo isso, e o que alternaríamos?

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– Carnes e bom gosto, meu Polegarzinho. Tudo de primeira. Como é que tu te contentas com restos? Traz-me o vodka e vai lá, para junto dessa tua outra família, dessas tipas sem graça. Nem sequer um neto gay. És tão imprestável, por Saturno, que imprestável me saíste! Só se salva, aqui, o adorável Champanhe. Já que não és gay nem inteligente, ao menos que fosses esperto, que sempre é uma variante bastante mais funcional de inteligência. Mas não, tinha de ser apenas mariconço e néscio. E eu que me fartei de abortar. Provavelmente, qualquer um dos outros fetos tinha tido melhor resultado.

– A sua vodka.

– Ó meu querido, obrigada. Cá um beijo à sua mãe, vá, e vamos lá fazer as pazes que eu não sei viver sem o meu Polegarzinho.

O ruído de sonoros beijos apontados a todo o espaço disponível do pescoço para cima, sempre o tranquilizava. Eram uma quase prova de afeto que não se podia permitir dispensar, num mundo tão rude quanto o de hoje.

– Mãezinha, vá, vá. Até amanhã. Já chega. Amo-a muito.

– Meu querubim de caracóis divinos. Amanhã traz-me gin, ok? Antes de saíres muda por favor o televisor para o ‘Preço Incerto’, ‘tá, meu darling?!

 

Sozinho, no elevador, Fernando Miguel experimentou a sensação de sempre de quando saía de casa da mãe: tinha encolhido. Estava certo de que estava a minguar. Que as conversas com a mãe o diminuíam, lhe retiravam altura e estatura. Olhou-se no espelho do elevador. Tinha uma descida de onze andares pela frente, haveria de marcar a sua altura com qualquer coisa, para conferir no dia seguinte se apenas estaria paranoico ou se encolhia a olhos vistos. Lembrou-se dos pensos rápidos que, nesse dia particularmente frio, tinha colocado sobre os mamilos para que não furassem a camisa skinny-slim-fit, as suas preferidas, que usava nesse dia. Retirou um deles e, de costas para o espelho, tateando o alto da cabeça, conseguiu marcar a sua altura nesse dia. Sobre o penso escreveu a data. Esperava apenas que ninguém reparasse no penso e o removesse. No dia seguinte, logo de manhã, era dia de levar a mãe à Versailletes, para o habitual pequeno-almoço das quintas-feiras, pelo que, apenas por uma noite, talvez a sua marca se mantivesse intacta, até poder provar a sua teoria. Mais um receio do que uma teoria. Um homem na casa dos trinta não podia estar já na fase decrescente.

Chegou a casa embrenhado nestes pensamentos e a tal ponto consternado por se ter esquecido de comprar o gin para a mãezinha, que nem lhe incomodou o facto do seu patrão estar a sair do seu quarto de dormir ainda a vestir-se e de estar um homem, que desconhecia, deitado no sofá da sala completamente nu. Com enorme descontração, lá está, porque quem não deve não teme, a sua mulher, Fátima, e o seu patrão, José Brochado, explicaram como aquele funcionário da agência de viagens – da qual Fernando Miguel tinha uma pequena participação acionista, ou pelo menos assim achava, já que de negócios pouco percebia – se tinha sentido mal. Sem saber o que fazer, o nobre e expedito Brochado lembrou-se de que Fátima tinha um curso de enfermagem do Planeta Agostini e lá foram, para que o homem fosse analisado pela quase médica. Sangue na ureia, era o seguríssimo diagnóstico de Fátima.

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– Pobrezinho, do homem –, lamentou Polegarzinho condoído.

– Há alguma coisa a fazer?

À pergunta do marido, Fátima, com ar pesaroso, deu a entender, por via de sinalética, que seria um caso complexo, mas que com algumas sessões do seu Reiki nudista para uréticos, quem sabe, ao cabo de um mês a pobre criatura não melhoraria.

– Vai melhorar, com certeza, e não se preocupem que virei trazê-lo pessoalmente, todos os dias, para que não falte a uma sessão que seja. Vai sobrar mais trabalho para si, Fernando Miguel, mas sabe que confio cegamente em si. Você é o meu braço direitinho.

Que zelo e preocupação. Fernando Miguel congratulava-se por trabalhar numa empresa tão humana, para quem os funcionários não eram meros números e todos aqueles elogios, à frente de Fátima, sabiam-lhe pela vida. O dia estava a compor-se para o seu lado. Sentiu-se crescer um pouco ou seria apenas impressão? Quando regressou à sala, já todos se tinham ido embora. Estava finalmente a sós com a mulher. Que coisa boa. Sorriu, como só os tolos são capazes de sorrir. Quase apetecia sorrir com ele, em coro silencioso, mas Fátima não era dada a essas coisas, menos ainda a contágios desnecessários. Era demasiado pragmática para coisas fofas.

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– Então, foste vez a megera?

– Fátima! Já te solicitei que não fales assim da mãezinha. Nada me faria mais feliz do que ver que vocês finalmente se entendiam.

– Meu pequeno Polegarzinho, mas nós entendemo-nos perfeitamente, esse nunca foi um problema entre nós. Entendemo-nos na perfeição. Eu sei bem quem ela é e ela julga que sabe quem eu sou. E tu também verias tudo com clareza, não fosses tão cego com tudo o que diz respeito à ‘mãezinha’. Até isso é patético. Vês alguém chamar mãezinha à mãe?

– Fátima, querida, sabes que também lhe chamo mãe. Ainda hoje o fiz, quando ela me começou a aborrecer, precisamente quando disse que não eras santa alguma, coisa que contestei veementemente e até saí de casa, só para que saibas. Apetece-me uma banana, queres?

– Tu é que és um banana! Se algum homem decente permitiria que a mãe dissesse mal da mulher, da mãe da sua filha, da santa que lhe cuida da casa, das finanças, até já cuido dos colegas de trabalho e do patrão. Eu é que sou uma mãezinha para ti, minha lesma.

– Vá lá, Fátima, não te abespinhes, minha abelhinha. Não quero discutir, por favor. Não hoje, que julgo, imagina tu, que estou a encolher. Acho que a casa da minha mãe me encolhe. Será possível?

– Ó valha-me Nossa Senhora Santíssima! A tua estupidez é que não tem maneira de encolher. Tu és idiota ou quê?

– A sério, Fátinha. Sinto-me sempre mais baixo e mirrado quando saio de lá.

– Fernando Miguel, a ser verdade tamanho disparate, deve ser da humilhação a que ela nunca te poupa.

– Qual humilhação? É minha mãe, ama-me mais do que tudo.

– Sim, ama-te muito. O que ela ama são as doses de álcool que levas lá para casa, meu parvalhão. És tão palerma que não percebes que só eu te amo?

– Amas, não amas, Fátinha?

– Amava mais se te deixasses de mariquices e diminutivos.

– Mas tu também me chamas Polegarzinho, o que acho amoroso, mas não deixa de ser um diminutivo.

– Não sejas idiota, Polegarzinho é o nome de uma personagem dos livros infantis da tua filha. O nome é assim mesmo. O miúdo não se chama Polegar – o que seria! Chama-se Polegarzinho. És tão inculto. Começo a ter vergonha de sair contigo.

– Vá lá, não digas disparates. Somos um casal perfeito.

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– Seriamos, sim senhor, se não fosses tão amaricado, sempre debaixo das saias da tua mãe. Tu serás gay, Fernando Miguel?!

– Pronto. Vocês debitam a mesma cartilha. Um homem não pode ser civilizado, paciente, educado, saber ignorar a ignorância dos outros, saber calar-se, gostar de andar na moda, que é logo gay.

– Bom, com essa descrição acabas de definir um cobarde, também.

– Isso não. Começa a ser ofensivo. Ainda hoje fiz frente à mãezinha. Ela queria mexer nos meus caracóis e eu quase não permiti.

Apesar do início muito irritante, o serão acabou por ser bastante agradável. Polegarzinho e Fátima fizeram uma máscara facial de pepino e beterraba, a sua predileta, e assistiram à telenovela preferida de ambos: ‘Traição Fatal de Uma Escrava Ucraniana’. Nada como uma noite em família. Até Clarinha, a filha que ambos amavam de paixão, se mostrou amorosa. Chegou mesmo a defendê-lo perante as insistentes insinuações da mãe, de que ele podia ser gay.

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– O pai não é gay, é apenas efeminado, mãe.

Comoveu-se. Clarinha já empregava vocabulário rebuscado. Era uma intelectual. Que criança adorável. Efeminado. Onde teria ela ouvido tal terminologia?! Previa um futuro brilhante para aquela criança. Até Fátima parecia emocionada, o que era raro na sua estoica mulher.

Removidas as máscaras faciais, terminado mais um capítulo da telenovela, lá vestiram as camisas de noite e foram para a cama, não sem antes se proporcionar mais uma discussão mortal, desta vez com o muito masculino Fernando Miguel, a sair de si. Não tinha uma única camisa de colarinho branco e corpo às flores de corte slim fit passada a ferro.

– Caramba, Fátinha, querida! Foi a única coisa que te pedi e nem isso fizeste! Que má que és para mim! Não mereço.

– Polegarzinho, podes deitar-te e dormir sem levantar ondas por mais uma mariquice?

– Mariquice? Mariquice? Isto são assuntos de homem. Assuntos sérios. O guarda-roupa de um homem é sagrado, Fátinha!!

– Cala-te e dorme.

Polegarzinho, assim fez. Era-lhe impossível não obedecer a uma ordem. Coisas da esmerada educação que recebera, repetia de si para si.

Após uma noite de repouso e com a pele estupenda, Fernando Miguel acordou radiante e pôs em prática o plano B: vestiria uma camisa de Fátima, quase igual à que tinha agendado para aquela manhã, dia de pequeno-almoço com a mãezinha, na chiquíssima Versailletes. Compraria a garrafa de gin na mercearia do bairro, que não há coisa mais moderna e trendy do que aviar-se no comércio local, e iria buscar a mãezinha à hora combinada, nove em ponta. Em ponta, pois era a hora mais concorrida na pastelaria, e tanto Polegarzinho quanto a mãezinha adoravam buzz social.

Ao entrar no elevador do prédio da mãe, soube que aquele seria um dia fantástico. Mariah Carey berrava os seus temas preferidos, aos quais se entregou no papel de intérprete. Estava quase a chegar ao 12.º piso quando deu de caras com o penso rápido que tinha colocado na véspera. Deu uma gargalhada sonora.

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– Estou do mesmo tamanhoooo!!! Não ‘enpequenei’ nem um milímetro. És tão parvo, Fernando Miguel. Fátinha tem toda a razão e a mãezinha também. Um pouco mais de autoconfiança e eras um príncipe das arábias, ou mesmo das Arrábidas pá!

A alegria era esfusiante, mas foi sendo dizimada pelo mau humor matinal da mãezinha.

– Que raio de gin é esse? Não é da minha marca! Queres matar-me, meu palerma? Não sabes que um cocktail a preceito deve todo o seu charme à qualidade da matéria-prima? És tão incompetente, mas tão incompetente que dói! Aposto que é desta zurrapa que bebe a tua flausina. E tu, grande palerma, como é para a tua mãe, nem te apoquentas. Que homenzinho patético. Imbecil. Dê um beijo à sua mãe e, para compensar este dramático desastre vai-me emprestar esse lenço que traz ao pescoço, que acho o máximo!

Ainda corado de tanta e tão desconcertante barbaridade – a mãezinha era do género dramático, tal e qual uma diva da pop, congratulava-se ainda assim –, Polegarzinho e o portento da sua progenitora lá entraram no elevador.

Mal entrou, e com cara de enojada, a mãe de Polegarzinho faz um reparo.

– Que coisa mais grotesca. Já viu isto? Num prédio tão decente como este, do melhor que há aqui na Zona Janota, há uns trambolhos que fazem estas nojeiras. Um penso rápido, sabe-se lá com quantos germes, e doenças de pobres, espetado no espelho. Polegarzinho – ordena –, tire já aquela porcaria dali, se faz favor a sua mãe.

De novo bem-disposto, por saber que a marca daquele adesivo era o garante da sua alta masculinidade, da qual, de resto, jamais duvidara, nem mesmo quando brincou aos médicos com o Tó Maricas – que apelido tão curioso tinha aquele seu amigo –, Polegarzinho procurou o penso rápido no sítio onde sabia que ele estava, mesmo, mesmo acima do limite da sua nuca. Não o encontrou. Olhou para a mãe, meio desconcertado.

– Ó querido. Erga o braço, não vê onde ele está?

Já aos gritos, entre o histérico e o irritado, a mãezinha grita.

– Polegarzinho, ‘tá estupidificado, você?! mais alto! Salte, por amor de Deus.

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Moral da história: Sempre que achamos, ainda que hipotética, onírica, tola e remotamente, que estamos a encolher é porque já encolhemos. Estique-se sempre, portanto! Estique-se!

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