Esta é uma receita simples e muito prazenteira, que pode ser mais rápida ou demorada dependendo dos comensais, do tempo disponível e, claro, do apetite. Muitos a referem como especialmente indicada para pequenos-almoços de fim de semana, que primam por ser mais tranquilos e relaxados, ou para brunchs ricos, já que a PanQueca se adapta tanto a finalizações salgadas como açucaradas.
Pessoalmente, entendo que a PanQueca pode apetecer a qualquer hora do dia ou da noite e deve acontecer sempre que reunidas as condições que cada um considere ideais, desde que consensuais, aceites por unanimidade por adultos informados e sempre de forma consciente, consentida e esclarecida, que a desinformação e o mal-entendido são esparrelas a evitar.
É uma receita para um mínimo de duas pessoas, já que a PanQueca exige companhia e celebração. Além de que quem faz massa para um já está a fazê-lo para dois. No cenário ideal, basta juntar os ingredientes e… Puf!!! A magia acontece instantaneamente, tal como nos pudins de pacote ou sempre que o milho aquece. O melhor de tudo é que acontece ainda espontaneamente, pelo que não exige esforço, quer dizer, exige algum, mas como é promotor de prazer e ainda queima calorias, não vamos ser picuinhas! Podendo ser desgastante, quando feitas com prazer não dão qualquer trabalho e ainda dispõem bem, por conta da ocitocina, aka hormona do amor.
Falamos de comida de conforto, particularmente apetecível no inverno, pois ainda sobe a temperatura corporal, podendo dispensar gastos de energia noutras fontes de aquecimento não orgânicas nem tão naturais.
Faça o amor, não faça cozinhados, ou, então, faça-os com amor. Esta a mensagem subliminar de tudo isto, já que Pan-Quecas são alegorias e alegrias que percorrem todas as divisões da casa e até do quintal ou zonas ajardinadas.
Prefere que mencionemos o elefante na sala e coloquemos os cristais a salvo? Pois bem, PanQuecas são enlaces colossais. São uma expressão de amor e deveriam fazer parte de uma dieta saudável e equilibrada. São melhores quando levam amor, mas só com atração já se faz um brilharete na cozinha, ou qualquer outro lugar do planeta. São um clássico mundial, apreciado por quase todos os seres vivos, independentemente do número de ingredientes que cada um goste de lhes somar, do género ou identidade.
Vantagem absoluta: toda a gente gosta, ainda que muitos sejam esquisitos com o topping.
Sobre tudo isto havia ‘tântrico’ para dizer, mas temos uma perna de borrego a assar a necessitar dos nossos cuidados e atenção.
Ingredientes:
– Os certos para cada pessoa ou casal
– Adultos esclarecidos
– Consensualidade
– Consentimento
Tempo de preparação:
Pode ir do ultrarrápido ao moroso frígido e depende de demasiados fatores. Sem contexto e indicadores de paixão, capacidades físicas, grau de excitação da massa e tipo de performance dos ingredientes somados não podemos dar resposta numérica do tipo ‘30 minutos’. Além de que, desde que estejam saborosas, qualquer tempo conta.
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