A ordem das pertenças é, aqui, determinante. O queijo tem mesmo de ser de cabra (ninguém condensa o leite como uma boa cabra) e o mel tem forçosamente de ser de abelha (nenhum outro inseto é tão mãos largas no que toca à partilha de doce). Se só tem em casa mel que não seja de abelha e queijo que não seja de cabra… Não invente. Esqueça as búfalas e os grilos da vida, que nenhum dos dois é exímio na cozinha. Esclarecido este ponto, o mais crucial de todos, preferencialmente na paz do Senhor, ou de qualquer outra entidade, que na vida espiritual de cada um não nos imiscuímos, e faça lá os seus pastéis. Com a massa já recortada e pronta a levar recheio, opte por colocar no centro um pouco daquilo de que mais gosta. Se for do queijo de cabra, e não tiver colesterol alto, coloque uma colher no centro e sele o pastel (aviso de receção não é requisito). Por cima, ao servir, coloque um fio de mel, para que obtenha aquele efeito salgado vs doce que aqui se pretende. Se gostar bastante mais de mel do que de queijo e não tenha problemas de diabetes, inverta os papéis (não é colocar o rolo de papel de cozinha no WC ou vice-versa), coloque mel no centro, feche o pastel e sirva com uma noz de queijo de cabra. E pronto, é isto!
Ingredientes:
– Queijo, que tem mesmo de ser de cabra
– Mel, que tem mesmo de ser de abelha
– Paladar, que tem mesmo de ser gustativo
– Umas análises ao sangue, que têm mesmo de ser impecáveis
Tempo de preparação:
Por estarmos com um pouco de pressa, e porque uma surpresa, de quando em vez, até é benéfica, para quebrar o rotineiro quotidiano, deixamos esta questão em aberto.
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