Pudins de hortelã e limão é, canja, por assim dizer, verdade? Ótimo, menos uma chatice na cozinha. Passemos, então à fase complexa do merengue. Há duas escolas, no que ao merengue diz respeito. A cara e a pobre. A cara é DE-LÍ-CI-O-SA. Compre um bilhete de avião para um qualquer destino caribenho à sua escolha. Só por essa experiência, a receita já valeria a pena. Uma vez chegado lá, aprenda merengue e dance até à exaustão. Um conselho: com um parceiro é muito mais fácil. Quando dominar os passos de dança, adicione-lhes os pudins de hortelã e limão e… a sua vida passará a ter um outro ritmo.

A segunda possibilidade, a pobre, já se vê, é mais criativa, mas muito menos prazenteira e um pouco mais maçadora: aceda ao youtube e procure uma boa playlist com temas de merengue e, siga o ritmo. Depois disso mais ou menos dominado, faça, então os pudins. Não coma todos de repente, porque os pobres tendem a engordar e não há nada mais deprimente do que um pobre gordo.

Ingredientes:

Versão I

– Uma passagem aérea para as Caraíbas

– Um parceiro de merengue

– Pudins de hortelã e limão

– Boa disposição

– Duas pernas (dizem os chefs que com apenas uma perna é quase impossível, mas, ainda assim, não deixe de tentar)

Versão II

– Um computador, iPod ou smartphone (leitor de CD, se ainda for desse tempo)

– Uma boa seleção de temas ‘merengados’

– Pudins de hortelã e limão (com sorte, o Sr. Zé da mercearia wanna be gourmet lá da esquina tem algum sucedâneo da coisa)

Tempo de preparação:

Versão I

Aquele que quiser. Vai gostar tanto que vai alongar a viagem até mais não, ou até o dinheiro acabar.

Versão II

Reze para que o Sr. Zé da mercearia wanna be gourmet lá da esquina tenha mesmo os ditos pudins. Nesse caso, é rápido, de outra forma, prepare-se para bater perna pelos hipers da sua zona.

Partilhar