Quer um conselho? Não se meta nisto. Esta é a primeira e preciosa dica. Um risotto requer mão e conhecimentos medianos de culinária, sem os quais tudo pode acabar numa papa pegajosa que nem os olhos quererão comer. Quando muito, avance para um risoto, com apenas um tê, sempre é mais acessível e não se arma ao pingarelho. Dominada a técnica do risoto (não temos aqui tempo para cursos de culinária que explorem todos os interstícios e nuances da cozinha italiana), basta que o confecione com espargos e salsichas repare que são salsichas e não chalchichas ou mesmo chalsichas, uma vez que estas últimas são meras utopias, jamais as encontrará, pois, na verdade, são inexistentes, um pouco como os unicórnios e os centauros, ou mesmo os míticos ciclopes). E eis que está pronto a servir.

Dica: Os espargos não devem ser cortados com faca, pois o metal oxida os minerais deste legume e deteriora o seu sabor (as coisas que eu sei!)

Ingredientes:

– Arroz (sim, risoto é apenas arroz com ares de estrangeiro)

– Espargos (há-os verdes e brancos, mas desde que sejam espargos, sinta-se à-vontade para escolher a cor que mais lhe agrada)

– Salsichas (as de lata são, obviamente as mais aconselháveis, principalmente as de abertura fácil, não há nada mais civilizado!)

Tempo de preparação:

Ui! Vamos por partes. Espargos e salsichas, os quais basta laminar, tempo zero ou perto disso. O risotto em si, com dois tês, pode ser complexo, pelo que o tempo de confeção é, praticamente, indecifrável. Com apenas um tê, talvez um a dois dias. Se optar por comprar num supermercado, demora o tempo de encontrá-lo na prateleira, correr para a caixa, seguir para casa e ter um bom micro-ondas. Não sei, uns 40 minutos? Diga-me você!

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