Ideal para mães de santo. Não apenas é uma receita deliciosa como poucas outras, como ainda recicla as conchas dos búzios – quase um oxímoro –, os quais poderá utilizar em leituras futuras, que o destino esconde-se em coisas tão alternativas quanto carapaças de moluscos e assim, como bem sabem os videntes deste e de outros mundos, universos paralelos incluídos, que aqui não somos de exclusões. O busílis da questão, aqui, é ter o tipo de búzios certo, já que os pretendidos são futuros risonhos e não quaisquer outros, que de desapontamentos estamos nós já fartos. Fartos, de saturados e não de satisfeitos, bem se vê. Uma salada é uma salada, coisas picadas a monte com aquele toque de verde, nem que seja apenas da salsa ou dos coentros, que quando não tem verde já há tendência a dar outro nome à mixórdia. Com os búzios certos e aquela mãe de santo à mão, o resto são cantilenas, boas de levar à certa. Se risonhos não forem os futuros, ao menos que sejam os rostos ao degustar tamanho pitéu.
Ingredientes:
– Búzios que conduzam a leituras favoráveis (deite todos os outros fora)
– Outras coisas para picar, caso contrário não é uma salada, apenas um picado de búzios, o que não é, de todo em todo, o que se pretende
– Pelo menos, alguma salsa ou coentro, para que não falhe o fator verde, e, assim, com propriedade, se possa designar de salada
Tempo de preparação:
Bem menos do que a construção, do zero, de um futuro totalmente risonho.
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