Agora, sim, avançámos para o inédito e estupidamente surpreendente universo dos improváveis, novamente. Habituados a ver a nobre hortelã a ser usada e abusava como mero enfeite no topo de bolos e restantes sobremesas, ou, mais atrevidamente em cocktails com abunfante álcool e também na versão sem, resolvemos voltar a dar-lhe o lugar que merece e que lhe é devido nos pratos principais: o de prima ballerina. Destronámos o eterno morango e os omnipresentes frutos do bosque do cheesecake e refastelámo-nos com quantidades massivas de hortelã. Quase estivemos para retirar o queijo, mas não gostámos do tom de verde sem este e acabámos por deixar tudo como estava. A revolução, de resto, já estava feita, destronado que fora o antigo regime que nada arriscava e tudo repetia sem entusiasmo. Refrescante, atrevida, verde, provocadora, aromática, sexy, graciosa, desinibida, picante… Viva a hortelã! Sempre! Um tom e um sabor pouco usuais no Natal, o que volta a colorar esta receita no comité central da revolução culinária. Não queira ser um conservador, seja um progressista, que para a frente é que se faz caminho.

Ingredientes:

– Hortelã

– Hortelã

– Hortelã

– Queijo

– Espírito inovador e progressista

Tempo de preparação:

Hor-te-lã, hor-te-lã, hor-te-lã… A meio de uma revolução não há tempo para ver as horas. Hor-te-lã, hor-te-lã, hor-te-lã…

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