Sorriu com amargura. Reconhecia bem aquilo que lhe ia no peito, apertando-o, estrangulando-o, fazendo-a sentir-se patética e humilhada. Constrangida. Minguada. Reconhecia bem o sentimento, mas não o compreendia. Recusava-se quase a aceitá-lo. Não pertencia a si. Não naquele momento. Não naquele lugar. Desfasado e extemporâneo. Fora de tempo e espaço adequados. Como podia estar a sentir-se assim, se… Nada daquilo fazia sentido. Porém, quanto mais pensava no justificado desajuste, no muito que havia em tudo aquilo que apenas jogava a … Ler mais

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