… Ler mais
Esta é uma receita simples e muito prazenteira, que pode ser mais rápida ou demorada dependendo dos comensais, do tempo disponível e, claro, do apetite. Muitos a referem como especialmente indicada para pequenos-almoços de fim de semana, que primam por ser mais tranquilos e relaxados, ou para brunchs ricos, já que a PanQueca se adapta tanto a finalizações salgadas como açucaradas.
Pessoalmente, entendo que a PanQueca pode apetecer a qualquer hora do dia ou da noite e deve acontecer sempre … Ler mais
O Tinder tinha sido tender consigo. Tão tender e tão amigo. Tinha mesmo! Oh, se tinha! Quando já tinha dado o caso como perdido e o assunto Amor arrumado a um canto, onde era já visível o pó, o caruncho e os condomínios de aracnídeos e outros bicharocos, eis que tudo muda. Era um otimista por natureza, mas a vida, ou as suas escolhas – no fundo são sempre as nossas escolhas, não é verdade? –, tinham abreviado expectativas e … Ler mais
… Ler mais
Hummm. Sexy!!! Esta era a sopa colorida que deveríamos ter levado ao Qatar. Tudo isto é muito sugestivo. As diferentes texturas, os diferentes géneros, as cores garridas e tudo mais, todos muito unidos e mesclados num caldo quente e borbulhante até atingir o ponto de fervura. É quase orgástico, ou mesmo orgiástico. Só pode ser bom, pelo menos é desinibido. Uma bandeira gástrica muito inclusiva e garrida.
Se conseguir manter as cores separadas entre si, mas os sabores bem integrados, … Ler mais

A Corda – Acorda – Corada
Dentro do carro – que cumpria as funções de quarto de motel, bar, cinema, sala de concertos, café e qualquer outra valência necessária a amantes clandestinos – Ezequiel Eduardo olhava Vanessa Caetana com ternura. Não a fixava realmente, apenas repousava nela o seu olhar estático e imóvel ao ponto de desfocar o seu rosto, misturando um olho com o nariz e sobrepondo tudo nos lábios que desciam já para o pescoço. Ainda assim, era ela, mas sem ter de ser … Ler mais
… Ler mais
Esta receita tem um passado e já nos chega plena de bagagem, de mão, de cabine e de porão, requerendo um início ao estilo ‘Era uma vez…’ Não sabemos ao certo quantas vezes eram de facto, mas com a economia no patamar deslizante em que se encontra, assumimos claramente uma única vez, no singular, que não é hora de extravagâncias. Também não conhecemos bem a história, pelo que inventaremos à farta, que a cozinha é o local ideal para fartazanas … Ler mais
Licínio Lenhador andava macambúzio. Todos o conheciam por Licas – sendo que por todos se devem contabilizar o vizinho do terceiro frente e o barbeiro da rua, que, de resto, se não fosse esse diminutivo, lhe arranjaria pronta alcunha, pois tinha quase 200 anos e todos lhe pareciam ainda gaiatos. Nem o Cajó do café Brisa Silvestre, um conhecimento de longa data, ia nesses atrevimentos, já que Licínio não era uma criatura popular, por vezes, mesmo, nem muito humana –, … Ler mais
… Ler mais
Comentários recentes