Alerta inicial: Falamos de TAPAS, com T e não de Papas, com P. Agora, sim, vamos lá. As tapas são apenas pequenas e insignificantes entradas e não aquilo que os amigos mais forretas teimam em servir-nos como refeição principal, em jantares em que começamos por poupar nos couverts, porque estamos mesmo a pensar naquele tornedó de 500 g, para, só depois de acabarem aquelas pequenas tostinhas com coisas, percebermos que perdemos o jantar completo. Que era apenas aquilo. Fora esse engodo, boas tapas são do melhor!
Alerta intermédio: Não esquecer que tapas são entradas, ok? Só são refeição principal se houver, pelo menos, cem unidades por pessoa. Aí, sim, já começamos a falar como deve ser. Sem este fator escala contemplado, são meras azeitonas mais sofisticadas
Alerta final: Se forem tapas apenas de tomate e queijo, ainda que nas proporções certas, aponte para 200 por pessoa.
Derradeiro alerta: Se não tem vontade de convidar, não convide. É mais honesto para si, que não quer verdadeiramente dar um jantar, apenas fazer de conta, e para os convidados, que querem mesmo jantar.
Sugestão: Deixe-se, então, de tapas, com T, e opte antes por umas belas papas, com P. Sempre enchem mais e dão muito menos trabalho a confecionar.
Com tantos alertas, nem falámos da receita a preceito, mas você ficou com a ideia principal, aquela que verdadeiramente importa e isso é que é fundamental.
Ingredientes:
– Pão ou tostas com formas geométricas, pois são aquelas que mais enchem o olho, já que não atestam o estômago
– Tomate que saiba a tomate, um araridade nos dias que correm e estes correm bem
– Queijo sem ser de plástico ou borracha
Tempo de preparação:
Muito. Nem vale a pena mentir – ainda que possa ser divertido, por ser colorido e tudo isso. Exceto se forem tapas apenas para um e que este tenha pouca fome.
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